segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Duas Mulheres e seus livros


Já que não temos conseguido nos encontrar pessoalmente, resolvi escrever mais uma vez (eu sou mesmo insistente ;-) )


Queria compartilhar com vocês sobre um livro que estou prestes a abandonar e outro que devorei. Já faz alguns meses, estou lendo um best-seller que a vendedora de uma livraria insistiu que eu ia amar. Ela disse "todas as mulheres amam!!!". Apesar das minhas últimas experiências com livros best seller não terem sido muito animadoras, acabei comprando o livro "Comer, rezar e amar", da Elizabeth Gilbert. Não sei se alguma de vocês já leu esse livro, mas passado quase 5 meses de uma leitura sofrida, estou prestes a desistir dele.


Mais ou menos na mesma época que comecei a ler esse livro, ganhei de presente da Taci um outro livro que coloquei na minha cabeceira, esperando começar quando terminasse o primeiro. O livro que ganhei chama-se "Filha, mãe, avó e puta", da Gabriela Leite. No domingo passado, resolvi dar um tempo no primeiro depois de uma folheada no que faltava ler e peguei para ler esse outro. E que boa troca eu fiz! :-)


Os dois livros são relatos auto-biográficos de duas mulheres, cada uma com experiências de vida completamente diferentes. A primeira, americana, conta como superou uma fase de depressão e recém-separação embarcando em uma viagem por três países e três objetivos diferentes em cada um deles. A segunda, paulista e depois carioca por opção, conta sua vida e suas escolhas pessoais e profissionais. E, nesse caso, a Gabriela ao contrário da Elizabeth, tem uma história de escolhas muito mais corajosas, já que passou grande parte de sua vida sendo prostituta e, depois, passando a atuar em pró dos direitos, do fim do preconceito e da melhoria das condições de vida de outras como ela.


Mas o que mais me tocou na história dessa mulher foi o resgate de sua história familiar, a relação com seu pai e sua mãe e, depois com suas filhas. E, na sua coragem em assumir publicamente não a sua escolha profissional, porque isso já fica claro desde o início, mas suas opções pessoais e sua visão crítica de si mesmo. Recomendo :-)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Futebol no Trabalho



Apenas algumas poucas palavras para contextualizar: estou participando de um campeonato de futebol da empresa onde trabalho, fiz o gol de empate da primeira partida que ganhamos de 3x1 com direito a um aviãozinho.

Segue o link com todos os detalhes do jogo:
http://www.copacampus.com.br/copachemtech/02_08_feminino.php.
Pelos comentários, não somos grandes atletas, mas temos nos divertido muito. :-)

Observação: reparem que temos uma boa torcida.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Encontro "de mulherzinha"

Depois de algumas controvérsias quanta a escolha do lugar, nossa saída de ontem foi do jeito que eu queria: bem mulherzinha :-)


E achei que o OuiOui, onde escolhemos nos encontrar, estava bem nesse clima!

O lugar é muito charmoso e as comidinhas, todas em pequenas porções, deliciosas. Parte da diversão da noite foi decidir, provar e dividir as 6 ou 7 escolhas que fizemos! Sem contar as sobremesas.

A mesa redonda foi ideal para todas se falarem e se servirem. O único problema foi acomodar as diversas bolsas (enormes), casacos, pastinhas, etc que 6 mulheres carregam e que se tornou um desafio para o garçom resolver.


Fazia tempo que não nos reuníamos, pelo menos, com uma presença quase completa. Pena a Cris não ter conseguido ir.

Como era de se esperar, o assunto começou com os filhos (todas as presentes tem apenas filhos homens) e o assédio das meninas. Pobrezinhos, tão indefesos com o assédio dessas meninas precoces...rsrsrsrs...melhor mudar de assunto. ;-)


Os assuntos foram diversos. A Ana contou suas experiências com os grupos terapêuticos que tem participado. A Taci falou sobre sua participação no jogo de futebol feminino na empresa que ela trabalha, sobre a mudança de casa e o super sinteco do apartamento novo. E muitos outros temas surgiram...Questões de trabalho, medo de avião, viagens, maridos e ex-maridos, falta de tempo, decisões e indecisões profissionais...e, claro, algumas besteiras e boas risadas! :-D


Tentei me lembrar de algumas frases da noite (sem autoria para não comprometer ninguém) ;-)


"O que está acontecendo com essas mulheres de hoje?"

"Apertei a tecla del e pensei: foda-se"

"Afinal, eu tenho o sol na casa 9"

"A foto do site estava mais generosa com essa muqueca"

"Eu sou uma pessoa jurídica"

"O que está acontecendo com esses homens de hoje?"

"Saquê não combina com maracujá. Só com morango e kiwi"

"Isso é terapêutico!"

"Vocês não vão querer dividir a minha sobremesa não, né?


Devo ter esquecido de muitas outras. Da próxima vez, a Clarissa devia registrar no Black Berry dela!


Tomara que a gente não demore tanto para o próximo encontro! :-D

Beijos

Julia

terça-feira, 28 de julho de 2009

Cadê vocês?

Hoje acordei sentindo falta de vocês, das nossas conversas, do nosso blog...
Beijos com saudades,
Julia

terça-feira, 9 de junho de 2009

Horizonte


Noutro dia, conversando com o Junior, percebemos como somos diferentes com relação ao nossos horizontes. Enquanto ele costuma fazer planos para 10, 20 anos, eu mal consigo pensar no que estarei fazendo no dia seguinte. Pior que isso, me dá uma certa agonia quando tento imaginar datas tão distantes.

Confesso que não sei se, ter esse horizonte de longo prazo é bom ou ruim. Por um lado, acho que pessoas que pensam no futuro, tem uma angústia maior porque os sonhos parecem sempre muito distantes. Por outro lado, tenho a impressão que elas lidam melhor com seu tempo, são mais organizadas, porque imaginam ter controle de cada etapa do caminho para a meta que buscam.

Eu vivo brigando com o tempo. Tenho dificuldade em me organizar porque sempre acho que tenho que resolver tudo até o dia seguinte. Se estou fazendo alguma coisa que gosto, não penso em estar fazendo algo diferente depois. Já se começo a não gostar de alguma coisa, quero mudar logo. E não é uma questão de "viver o momento". Antes fosse. É dificuldade mesmo em reconhecer a diferença entre o amanhã e o depois de amanhã. Para mim, tem sempre um "infinito" de possibilidades entre essas duas datas...

E você? Qual o seu horizonte?

terça-feira, 19 de maio de 2009

As quatro câmaras do coração

Este ano redescobri o prazer de mergulhar em busca de mim mesma, e tenho participado de alguns "workshops" deliciosos, que reunem pessoas com esse mesmo propósito. Divertimo-nos muito juntos, pintando, dançando, meditando, compartilhando dores e esperanças.

Em um desses workshops, lemos um texto que eu queria compartilhar com vocês, meninas de lindos corações :)


As Quatro Câmaras do Coração
Muitas culturas nativas acreditam que o coração é a ponte que liga o Pai Céu à Mãe Terra. Para essas tradições, o coração de quatro câmaras, fonte de sustentação de nossa saúde emocional e espiritual é definido como cheio, aberto, puro e forte. Essas tradições sentem que é importante conferir diariamente as condições desse coração de quatro câmaras perguntando: "Estou com meu coração cheio, aberto, límpido e forte?".
Quando nosso coração não está cheio, nós nos aproximamos das pessoas e das situações só com metade dele. O sentimento que experimentamos, como se devêssemos fazer algo que não queremos, é o terreno em que germina o coração pela metade. Sentir o coração só pela metade é sinal de que estamos em má posição e que é hora de sair dessa situação.
Quando nosso coração não está aberto, transformamo-nos em pessoas de coração fechado. Ficar na defensiva, buscar abrigo em nossa própria resistência, proteger-nos contra a possibilidade de sermos feridos são seus sinais. A resposta é abrandar e reabrir o coração.
Quando nosso coração não está límpido, ficamos confusos e carregamos a dúvida dentro dele. É onde devemos parar para esperar. Os estados de ambivalência e indiferença são os precursores da confusão e da dúvida. A passagem por qualquer um desses estados é um lembrete para aguardarmos a clareza, em vez de ação.
Quando nosso coração não está forte, falta-nos coragem de ser autênticos ou dizer o que é verdade para nós. Força de coração é ter coragem de ser tudo o que somos em nossas vidas. A palavra "coragem" vem do termo francês coeur, que quer dizer coração e, etimologicamente, significa "a capacidade de defender nosso coração ou nossa essência". Quando exibimos coragem, demonstramos o poder recuperador de prestar atenção àquilo que tem coração e significado para nós.
(do livro O Caminho Quádruplo, de Angeles Arrien)

Poucos e Bons Amigos


Sempre fui uma pessoa fechada, de falar pouco, falar baixo. Nunca me senti muito à vontade em grupos. Sempre fui mais do time de poucos e bons amigos.

Esse ano, diferente dos últimos anos, resolvi não organizar nenhuma comemoração de aniversário. No dia, preferi trabalhar em casa e não convidei os colegas de trabalho para aquele tradicional almoço coletivo. Almocei com a minha mãe, meu irmão, o Junior e a Cris. A Solange preparou uma torta de camarão maravilhosa e abrimos um vinho para brindar. Minha mãe trouxe uns docinhos de uva deliciosos. A Cris trouxe flores. Me senti muito bem com pessoas tão próximas e queridas. Depois do almoço, eu e Cris tivemos uma ótima tarde de trabalho. Nem percebemos o tempo passar.

Durante o dia, falei com amigos de quem gosto muito. Alguns, tenho uma convivência quase diária, no trabalho ou na vida pessoal. Assim mesmo, são aqueles que sempre tem palavras que me tocam, me fazem querer continuar junto deles. Alguns outros são amigos de longa data que não vejo com tanta frequência, mas com quem tenho uma cumplicidade que o tempo só faz aumentar.

À noite, o Vinícius tinha um monte de dever de casa e prova no dia seguinte. Combinamos de sair juntos, eu, Vinícius e Junior, na noite seguinte. Foi um jantar acolhedor, divertido, alegre. Fomos ao Kotobuki e o Vinícius até se arriscou a experimentar algumas coisas. Claro que, antes de sair de casa, providenciei um bom prato de massa para garantir seu humor durante a noite ;-) Como é bom perceber que o filho está crescendo e se tornando um amigo. O Junior, que está comigo há tantos anos, me deu um cartão desconcertante de tão lindo, que me fez chorar muito. Sei que não é muito difícil me fazer chorar, mas ele sempre me surpreende!

Não sei como será o ano seguinte, mas gostei desse aniversário. Não teve aquela preocupação costumeira de como comemorar, a onde e com quem. Aproveitei todos os abraços que recebi, as palavras que ouvi, os sorrisos e as lágrimas...
Acho que esse aniversário foi especial por ter me feito lembrar de como eu realmente sou. :-)